domingo, 27 de março de 2011

Amo-te 2

Ela morrera. Eu estou preste. Vestia-me de preto, por sinal de respeito. Via rostos de pessoas quais os nomes nem sabia, pessoas que a conheciam vagamente. Desgraçados, pensava. Queria sair daquele lugar e gritar para ao além me ouvir. Era apenas um corpo morto e sem alma pelo que todos choravam. Sai, sem dizer uma palavra. Viajei até chegar à praia na qual disse que a amava pela primeira fez. E por meses não me sentia bem, porém deitado na areia olhando o mesmo céu que selara nosso amor e ouvira nossas confissões chorei todas as lágrimas possíveis e senti-me aliviado. Tudo que queria era estar ao lado dela. O oceano parecia-me um caminho. Com a lembrança dela em meus pensamentos caminhei adentro mar, até meus pés não conseguirei encostar a areia. Afoguei-me. Lembro-me apenas do quão miserável e infeliz era. Não mais, aqui o amor é infinito. 

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