segunda-feira, 18 de abril de 2011

Luisa

O real se entrelaçava com suas vontades, e suas vontades se dispersavam em meio à realidade, e ela sabia que estava perdida; sozinha dentro de si mesma.  Era como não – estar, sua presença ignorada dentro de um todo. Luisa era assim, queria saber de seus segredos. Desconhecida de si mesma, era uma reserva de desejos dissipados. Queria sair voando, esconder entres nuvens até que trovões provocassem sua volta. Sim, Luisa era fugaz com suas palavras sabor saudade, sabor querer. Sabor saudade? Sim. Saudades.

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