sábado, 19 de fevereiro de 2011

Perdido, solitário e cheio de sonhos

Era uma tarde ensolarada, ardente e propicia para atividades ao ar livre. Finalmente tinha um motivo para sair daquela casa, motivo que desde que me lembro, nunca tive. Tomei um banho gelado, me vesti com peças de roupas claras, coloquei meu melhor tênis e sai assoviando. Sentia-me estranho, fora do comum, nunca agia de tal forma. Mas como disse, existia um motivo. Existia ela e o feitiço que exercia sobre mim, algo surreal. Talvez fosse seus cabelos longos e loiros, ou sua voz suave e angelical, ou até mesmo a perfeita simetria de seu corpo. Seja o quer for, me agradava e queria me entregar por completo a aquela mulher, cujo nome não sabia. Não havia pensando aonde ir, queria seguir minha intuição, queria que me levasse até ela. Caminhei bastante, sem rumo e meus músculos doíam, mas a minha vontade de chegar até algum lugar era maior. Perdia a noção do tempo e percebi o sol esta se pondo de uma forma maravilhosa, acho que nunca parei para reparar a magia do universo e depois de longos minutos, reparando o adeus da luz, percebi que estava perdido, solitário e cheio de sonhos.

Um comentário:

  1. Independente do final e das descobertas desnecessárias, podese dizer que foi um dia glorioso!

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