quarta-feira, 9 de março de 2011

A Morte Quis Dançar

O som ecoa pelo salão, a melodia daquele piano põe corpos em movimentos, eles se divertem, trocam de parceiros, dão risadas, estão felizes juntos de seus amigos, mal sabem o que está prestes a acontecer. Ao decorrer dos clássicos dançantes, ouve-se um estrondo. Gritos abafados são soltos no silêncio que agora se encontra o belo salão, o pânico toma o lugar da inocência nos corações burgueses. Em tempos de guerra, a morte é sua única companheira. Ouve-se um estrondo, vê-se um clarão,  a morte quis dançar. 

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